Histórias dos Cartões Perfurados
A
história das grandes invenções começam geralmente com o aprimoramento de algo
já existente. Este é o caso dos cartões perfurados. Há duas possíveis histórias
para sua criação.
A primeira, Ada Augusta Byron King, a Condessa de Lovelace, escreveu um programa
para ser utilizado na máquina analítica de Charles
Babbage. Essa máquina é considerada o ponto de partida dos
computadores eletrônicos.
A outra
possível história começa em 1804 especificamente, com Joseph-Marie Jacquard, um
francês que inventou o
Tear Mecânico. Ainda novo, foi dada uma tarefa a Jacquard, a de
alimentar os teares com novelos e linhas coloridas para formar os desenhos nos
tecidos que estavam sendo fiados. Uma tarefa puramente manual e chata, pois ele
tinha que ficar trocando os fios e as linhas a cada passagem da lançadeira.
Jacquard percebeu que as mudanças seguiam uma certa lógica e inventou um processo de
cartões perfurados que
definiam padrões nas lançadeiras e assim o trabalho do tecelão seria trocado
para algo automático. De consenso geral, o criador foi Jacquard.
Os cartões perfurados contém informações digitais
representadas pela presença ou falta de furos em posições predefinidas, eles
foram usados em 1725, 1801, mas foi só em 1950 com a IBM, que esse método se
expandiu para computadores eletrônicos.
Em 1928, a IBM (Internacional Business Machines) introduziu o cartão
retangular de 80 colunas, quase duplicando a quantidade de informação que podia ser guardada, mas em meados de 1930 a mesma empresa já previa que seriam ultrapassado.
O método foi
interessante para codificar as informações, mas com o desenvolver das
tecnologias, os cartões não conseguiam suprir as necessidades. Em loterias e em
outras práticas os cartões perfurados ainda são utilizados.
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